Vacinação contra a gripe começa hoje no Piauí com foco nos grupos prioritários

A campanha de vacinação contra a gripe tem início nesta segunda-feira (7) no Piauí, com a imunização voltada inicialmente para os grupos prioritários. A iniciativa segue o calendário nacional e contempla também os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.

Entre os grupos que recebem as primeiras doses estão crianças entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas, idosos, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, pessoas com comorbidades, entre outros. A expectativa é ampliar gradativamente o público-alvo, conforme a chegada de novas remessas de vacina.

A campanha tem como meta imunizar 90% do público prioritário durante o período de mobilização. Após essa fase, as doses que sobrarem serão destinadas à vacinação de rotina, beneficiando especialmente crianças, gestantes e idosos.

A vacinação é uma das formas mais eficazes de reduzir complicações e internações provocadas pela gripe, especialmente entre pessoas mais vulneráveis. O Dia D da campanha está marcado para 17 de maio, quando também serão ofertadas vacinas contra o HPV em diversas unidades de saúde.

Visita institucional marca a abertura dos trabalhos no centro cirúrgico do HETNB

Na manhã da última Segunda-feira (07/04), aconteceu a visita institucional ao Centro Cirúrgico do Hospital Estadual Teresinha Nunes de Barros, onde a realização de 7 cirurgias marcaram a abertura dos trabalhos.

Se fizeram presentes na visita o Secretário de Saúde Antônio Luiz, Superintendente de alta/média complexidade Dr. Dirceu Campelo e Deputado Estadual Dr. Gil Carlos.

Após 2 anos de inatividade, o centro cirúrgico volta a funcionar e deverá atender pacientes de toda a microrregião para procedimentos cirúrgicos toda segunda-feira. Foram investidos em torno de 3 milhões de reais na renovação e modernização.

Já no primeiro dia de funcionamento, foram realizadas 7 cirurgias: colecistectomias, hernioplastias e ooferectomias.

Tempo de espera por consulta no SUS é o menor do Brasil no Piauí, aponta levantamento

Dados do DataSUS revelam que o Piauí registra o menor tempo de espera por consultas médicas no Sistema Único de Saúde (SUS) no país: apenas 10 dias. O número contrasta com a média nacional, que é de 57 dias, e com a situação do Distrito Federal, que apresenta o pior resultado, com espera de 150,3 dias.

A redução no tempo de espera no estado tem sido associada a estratégias que facilitam o acesso da população ao atendimento médico, especialmente em municípios mais afastados. Com a expansão de serviços digitais e o fortalecimento da rede básica, pacientes conseguem passar por consultas e exames com mais agilidade, sem precisar se deslocar para outras cidades.

Além do Piauí, outros estados do Nordeste também aparecem entre os melhores do país no quesito tempo de espera: Bahia (12 dias), Alagoas (13) e Maranhão (17). Já as maiores esperas são registradas no Sul (73 dias), Sudeste (67) e Centro-Oeste (82).

O levantamento foi divulgado pelo projeto Brasil em Mapas, que analisa dados públicos em formato geográfico. Os números refletem o impacto direto das mudanças no sistema de atendimento sobre a vida da população, especialmente de quem depende exclusivamente do SUS.

Barulho em excesso vira alvo de fiscalização em São João do Piauí

A poluição sonora é uma das formas mais silenciosas — e perigosas — de agressão à saúde pública. Em São João do Piauí, a Lei Municipal nº 389/2018 foi criada para combater o excesso de ruídos e promover mais qualidade de vida para a população.

Diferente de outras formas de poluição, como a do ar ou da água, o barulho não deixa marcas visíveis, mas atinge diretamente o bem-estar físico e mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que sons acima de 50 decibéis já podem ser prejudiciais. Entre os efeitos mais comuns estão insônia, estresse, irritabilidade, depressão e até perda auditiva.

A legislação municipal impõe limites à emissão de sons em espaços públicos e privados. Construções, transporte urbano, casas de show, templos religiosos, sirenes e aparelhos de som estão entre as principais fontes de ruído e devem obedecer aos padrões estabelecidos.

Especialistas e autoridades locais reforçam que o sucesso da lei depende da participação da sociedade. Respeitar os limites sonoros é uma atitude de cidadania e cuidado coletivo — essencial para garantir o direito ao descanso e à saúde de todos.